Lucas 16. 13

 


O texto diz: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. Em realidade marca a separação mais clara e determinante de quem realmente é servo de Jesus, e quem não é.

Muitos pastores ‘se acham’ mui longe de MAMOM, e, seja porque são pobres e vivem lutando pela própria sobrevivência, o superação de obstáculos de seus ministérios, ou, se olham a si mesmos no espelho e se veem muito bons.

Como o Senhor me incumbiu de ajudar aos irmãos de nossa comunidade cristã e evangélica prioritariamente, e mui especialmente os pastores, o faço de maneira natural, sem tentar alcançar metas. Não planejo um grande ministério, nem “muitos filhos”, nem um notável nome de nada e de mim mesmo. E neste território, vejo com dor e preocupação como meus companheiros ministeriais adoram MAMOM tanto quanto os mais ricos e mais notáveis.

1º.               Porque não leem, não meditam na Palavra, não se questionam quando recebem meus escritos e áudios, não comentam, não perguntam, não adotam nada para sua superação e reciclagem ministerial senão que até se manifestam inflexíveis a mudar;

2º.               Sua maior preocupação é que eu os ajude na documentação legal para a obtenção de CNPJ, e outros afins ao seu trabalho de igreja;

3º.               Minimamente buscam cursos gratuitos ou de baixo preço. Em todo caso, buscam quem e como poderão facilitar-lhes diplomas sem que tenham que estudar nada. Um irmão em Porto Iguaçu, e outro em Apóstolos, Argentina, é isso que exatamente buscaram, e ao ver-me irredutível, abandonaram a comunhão em Cristo comigo.

4º.               Demonstram seu foco, sua concentração em o pior do cristianismo pentecostal, como mitos, predições falaciosas, falsas profecias, “revelações apocalípticas” fantasiosas, superstições e espiritualismo espírita e esotérico, e também manifestam desejar ser grandes como “Yiye Ávila”. Sem denegrir a ninguém, mas, se houver alguma grandeza em nós, será por nosso trabalho e vida dedicados à unidade do Corpo de Cristo, mais nada.

Desculpem, meus amados, mas, como reza um velho provérbio, “a quem lhe couber o casaco, que se ponha”. Eu tenho até medo de lançar a um irmão assim ao ministério. Serão capazes de amanhã sacrificar pessoas em seus ritos e suas liturgias, esgrimindo que aprenderam comigo, ou que eu os tenha certificado como correto. Mas, o pior mesmo, é que não se podem misturar o serviço ao Senhor Jesus e o serviço a MAMOM. Que fique claro: MAMOM é dinheiro, amor ao dinheiro, Poder político ou de chefia, abastança, território de domínio ou governança, lugar ou espaço ou estrutura onde reinar, visibilidade, fama, poder para fazer milagres, “sábio” segundo o mundo, ou nas “profundezas de Satanás” que geram multidão de seguidores, carro, e, naturalmente, um prédio grande e suntuoso para seu trono. Engraçado, como são os primeiros a reagir como Pedro: “Os outros, sim, pastor, mas eu nunca!”.

Agradeço a compreensão, pois, não estou julgando com preconceitos, nem sou negativo. Simplesmente creio que estou obedecendo ao Senhor ao me restringir em tudo, e deixar que os verdadeiros servos de Cristo sigam em comunhão com nossa Missão Mundial da Graça por livre espontânea vontade, pois, quem seja servo de Cristo, nunca deixará de ser “amigo”, nos negócios do Pai, não nos do Filho Pródigo que não tem futuro algum. Para mim, tudo o que não for serviço ao Senhor Jesus genuíno, é serviço a MAMOM, e por causa deste, uma miserável vida de filho pródigo.  

Tito Berry

 

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